19.4.22

seis, sete e oito de dezessete - 3 em 1

Bom. Tive que abrir o álbum digital de retratos, com a finalidade de comprovar que em 2012 eu ainda tinha a camiseta número 6, de 1995. A do Roger. E como eu a consegui? Trocando! E não tinha palco melhor para tal escambo ocorrer, no ano anterior em 2011. O Olímpico Monumental. Na ocasião, o Grêmio estava disputando algum jogo válido pela Libertadores daquele ano. De repente, por perto dos arcos do velho casarão encontrei um guri trajando essa camiseta do retrato ao lado. Sim, eu estou feito um mendigo aí, é verdade. "Atirado" no chão, do posto que fica ali na Avenida Ipiranga. Na frente da IVI, o Ecoposto na época. Eu estava esperando o pessoal da van chegar do jogo. Alguém fez este registro. Não sei até hoje quem o fez. Enfim. Vamos ao escambo. Quando vi o guri, imediatamente eu o parei. Contei a ele todo o meu fascínio por aquela camiseta, pelo time campeão de 1995/96. Mas tratei também de conversar outros assuntos com ele. Infelizmente, eu perdi o contato dele e pior, não me recordo do nome, mas lembro que ele residia em Rio Grande. E que também tinha vindo de excursão naquele jogo. A proposta que fiz foi a seguinte, e alguns podem até me chamar de louco por isso, mas eu não ligo. Naquele ano o Grêmio inaugurava um novo patrocinador. A Puma deixava o Grêmio e a Topper assumia o seu lugar. Ofereci uma nova, por aquela relíquia. E ele aceitou. Fomos, portanto, até a Grêmiomania e lá dentro, realizamos a troca. Um dos meus sonhos como gremista estava realizado. E talvez o do guri também, porque aquela camiseta da Topper foi a primeira camiseta nova que ele teve. Recordo-me que ele escolheu uma camiseta com número. Eu, escolhi uma sem número. É. Eu também acabei comprando uma para mim, ao todo comprei duas camisetas. Graças a Deus eu tinha limite no cartão de crédito. E assim foi o causo de como eu comprei a minha terceira quarta camiseta oficial do Grêmio. A da Topper. 

Essa aí do lado, no caso. Confesso que eu a usei muito pouco, e está bastante conservada. 
Mas, a que realmente importava era a camisa 6, de 1995 da Penalty que eu tinha acabado de conseguir. Eu custei muito a acreditar que eu tinha feito aquela troca. Este é um outro registro que tenho dela.

Infelizmente, esta camiseta tem uma história triste. Eu não a tenho mais. De 2014 a 2016 eu morei em Caxias do Sul. E de um varal a camiseta foi roubada, em 2015. Sim, foi roubada. Devido a esse fato, eu nunca mais deixei sozinha pro lado de fora de casa uma camiseta do Grêmio que tenha sido recém lavada. Quando as lavo, fico de guarda até que sequem. Ou então secam dentro de casa. De lá pra cá já foram 7 anos. Uma lástima. Ainda me remói esse ocorrido, o meu descuido.

Pois bem, 2022. Abril, dia 19. Mais de dez anos depois daquela primeira e única sensação eu mais uma vez, por um golpe de muita sorte tenho a oportunidade e a honra de ter em mãos uma camiseta de 1995, da Penalty, a número 6. Evidente que desta vez, a camiseta não possui uma história semelhante a sua antecessora, mas garanto que muito cuidado por ela e novas histórias ela terá para contar. 

Desta vez, a saudação vai para o pessoal da ThorFut. Que deu um show de pós-venda. A camiseta, esta aqui do lado, veio lá de São Paulo e muito bem embalada dentro de uma caixinha personalizada. Meu mais sincero agradecimento, pois mais uma vez um sonho foi realizado, de novo, diga-se! Que alegria!

14.4.22

cinco de dezessete

Dia desses, fui indagado por um velho amigo meu (que é colorado, inclusive) sobre essas histórias que tenho relatado por aqui. Se eu realmente lembrava dos detalhes das partidas, nomes dos jogadores ou se eu estava dando aquela velha e boa copiada no Google. 

Em tempo: não me recordo de tudo. Alguns gols, nomes eu lembro bem. Diga-se que na última história que contei eu não me lembrava, por exemplo, do gol do Clóvis. Sequer me lembrava do nome deste jogador. Mas do primeiro gol do Itaqui, este eu lembro de forma clara e muito lúcida. Mas é só. De resto, o que eu lembrava do primeiro jogo contra o Corinthians eu relatei, também foi uma forma de relembrar a história da camiseta de jogo de 1998. E infelizmente, o autor do primeiro gol daqueles playoffs veio à óbito no dia de hoje. Freddy Rincón. Não resistiu aos ferimentos do grave acidente que se envolveu. Coisas da vida.

Como visto, eu quebrei a ordem dos fatores. Contei a história da última camiseta que adquiri. Logo, já são 18, e não 17. Porém, manterei o mesmo título. E a ordem deles, desses fatores, não altera o resultado pelo que diz a matemática. 

E aqui do lado como já percebido pelos amigos, está a camiseta de 1997. Diferente da de 1998 eu não paguei um centavo por ela. Foi um escambo que fiz com um grande amigo, que hoje infelizmente, devido corre-corre da vida, tenho pouco contato. Um amigo que por sinal é demasiadamente, colorado. O Diego. Nos conhecemos quando virei frequentador nato do boteco que ele abriu em 2010, em sociedade com outro amigo, o Falk: o extinto, mas, incomparável Canecão. Ah, o Velho Canecão. Balaços memoráveis naquele lugar. 

E tão assídua era a minha presença no Canecão que comecei a trabalhar lá com o Diego. Isso, já em 2011 se não me falha a memória. Que tempo divertido aquele. Porém, engana-se quem pensa que trabalhar num bar é coisa fácil. Lidar com gente do tipo da gente, quando mergulhada na cerveja, é brete. Mas que nada. E foi neste tempo que a amizade com o Diego se estreitou um pouco mais. Ele como colorado que é, muito fanático, sempre soube também do meu fanatismo pelo Grêmio. E jamais, nos desrespeitamos. Logo, histórias como essas que conto aqui, sobre camisetas no caso, eu já tinha conversado com ele. 

Um dia, do nada, em 2011 ele se "apresentou" com uma camiseta do Grêmio. Imediatamente, eu o indaguei: - de onde raios é essa camiseta? - me disse uma história "qualquer" que não vem ao caso, e por questões bastante pessoais dele, prefiro não dizer aqui. Não é nada obscuro, ilegal diga-se! A camiseta tem procedência, é isso que importa! Aí, contada a história de como ele obteve aquela camiseta, que estava impecável (e que ainda está, basta ver o retrato) na época, propostiei o Diego. Ele não quis me vender, disse que não me venderia. Gostei disso. Porque ele também sabia do valor histórico daquela camiseta. Mas que poderia caso eu aceitasse, trocar aquela camiseta do Grêmio por uma camiseta do São Paulo que eu tinha lá em casa. Do São Paulo? Que raios e de que maneira isso? Bom. Lá pelos anos 80, meu avô arrumou umas camisetas emprestadas. Quase que um fardamento inteiro, aliás, era um fardamento inteiro do São Paulo. Todas licenciadas (e acredito que eram oficiais), pois tinham a logo e a etiqueta da Penalty. Parte dessas camisetas se extraviaram e o meu avô precisou comprá-las de quem havia tomado emprestado. Até hoje, é isso que eu sei. E as que restaram, foram guardadas. Havia umas 6 delas. Então, eu não hesitei. Tratei de ir buscar imediatamente uma daquelas camisetas são-paulinas. E feito o carreto. Tricolor azul pra cá, tricolor vermelha pra lá. O Diego, mesmo sendo muito colorado, é um entusiasta também. Gosta de futebol. Talvez por isso, tenha feito este brique. E também porque não faria muito sentido ele ter com ele uma camiseta do Grêmio. Eu, por exemplo, jamais teria comigo uma camiseta do colorado. Daquelas do São Paulo, duas delas eu doei a dois amigos são-paulinos. O Manoel e o Dione. As outras duas, vendi (a um preço muito justo) para um rapaz lá de São Paulo. Léo o nome dele. Uma delas ainda está lá na casa da mãe. Guardada de recordação. 

Enfim. Faceiro era eu. Com mais uma relíquia tricolor. E o Diego sabia que eu cuidaria e muito bem dela. Talvez tenha sido este um dos motivos, vai saber... E esta foi a camiseta com que o Grêmio conquistou a terceira Copa do Brasil em 1997. Calando um Maracanã lotado de flamenguistas. Detalhe. Lembro muito pouca coisa deste dia. Lembro que João Antônio (autor de um dos gols) estava com o braço machucado. Também lembro, do gol do Carlos Miguel. O básico, né... Mas só. Se contar mais, será invenção. Por fim, foi com esta camiseta que fui pela última vez ao Velho Casarão, em 2012 no jogo contra o Coritiba. 

12.4.22

quatro de dezessete... a derrota, é o que molda o torcedor

A década de 90 foi marcante para o Grêmio. Para mim, especialmente. De todas as formas possíveis. E naquele tempo, o Grêmio incomodou e muito o eixo RJ/SP. Copas do Brasil, Campeonato Brasileiro, Libertadores... e um vice campeonato mundial perdido nos pênaltis para a metade da seleção da Holanda...

E em 1998, o Grêmio se classificou para as quartas de final do brasileirão. Não lembro e nem sei os motivos, mas a fórmula de disputa havia sido alterada naquele ano. E os mata-mata seriam jogados em forma de play-offs. Se necessário fosse, seriam jogadas três partidas. 

No primeiro jogo no Olímpico, o Grêmio foi surpreendido pelo Corinthians. Freddy Rincón (este que hoje, está lutando pela vida) meteu uma bucha, da entrada da grande área. Com isso, o time paulista levou a vantagem para São Paulo. Na volta, num grande jogo o Grêmio devolveu um senhor 2 a 0 com direito a uma outra bucha, do velho Itaqui do meio da "Avenida Paulista", lá onde a coruja dorme. Fora esse golaço, aquela tarde estava reservada para um grande triunfo gremista. Um outro golaço. Clóvis, num voleio espetacular marca o segundo gol do Grêmio. Fim de jogo. Fosse a fórmula antiga, o Grêmio teria se classificado. Mas não era. E o terceiro jogo já tinha data. Infelizmente, perdemos o terceiro jogo pelo mesmo placar do primeiro, 1 a 0. Mas veja, que mesmo assim, em três partidas, no agregado o Grêmio não perdeu aquele jogo. Ossos do ofício e aquele time de 1998 merecia sorte melhor naquele ano. A nova camiseta também.

Como eu já relatei noutra história, a minha segunda camiseta do Grêmio foi adquirida somente em 2000. Logo, em 1998 eu ainda usava aquela primeira. De camelô, mas muito copeira! E em 98, o Grêmio estreava um novo patrocinador. A Chevrolet. Eu gostei muito daquela camiseta.  A tonalidade do azul lembrava muito o azul charrua da camiseta uruguaia. Não por menos, a camiseta celeste daquele ano é uma das mais bonitas lançadas até hoje, na minha opinião. Mas a tricolor, é sempre a tricolor. É a nossa marca registrada. Bom. Daquele jogo, lembro que assisti o primeiro deles na lancheria do Robinho, que ficava ali perto da casa da mãe. Pedi um xis carne e uma coca de latinha. Foi ali que vi o gol do Rincón. Numa tv de tubo, 20". Tem muito cara alentador de hoje dia, que nem sabe o que é isso... Sim, isso é uma corneta. Bom. Derrota doída aquela. Ruim de engolir. E enquanto voltava para casa, um tanto noite já eu a remoía. Tentava digerir junto com o xis que havia comido. Mas não fraquejei. Porque eu sabia que aquele time do Corinthians era embaçado. E não vendemos barato aquele campeonato. No agregado, empatamos! Quanto à eles, foram campeões daquele ano. 

Hoje, 12.04.2022, quase duas décadas e meia depois eu recebo, a camiseta de 1998. Número 7. A encontrei num site de vendas on-line. Sim, eu a comprei somente agora. Já é sabido que naquela época eu não tinha condições. E nem todas as camisetas que possuo tem por trás delas uma história digna de um livro. Aliás, nenhuma delas é. As histórias, é claro. Sou, portanto, não um colecionador ou um tipo de adulto carregado de frustrações infantis, mas sim, um eterno torcedor gremista e saudosista. Que valorizou ao máximo cada manto sagrado daqueles anos. E este manto pode não ter ganho um título expressivo, mas honrou cada pedaço de grama que disputou. Porque eu acredito que são as derrotas que moldam o caráter de um torcedor. 

*

Um abraço em especial ao pessoal da Camisa Copera (@camisacopera, no Instagram) que me proporcionou a oportunidade de eu ter comigo mais uma relíquia do tricolor! De quebra, me mandaram um adesivo e um chaveirinho. Como se diz, um ótimo pós-venda.

E em tempo: que Deus ilumine o Rincón! Porque no futebol pode e deve existir rivalidade, mas ódio, jamais. 

9.4.22

1/38 avos do sportingbet 2022

Hoje começa o purgatório. Daqui a pouco, às 16 e 30, o Grêmio dará início na sua terceira passagem pela segunda divisão. O seu terceiro fiasco da sua história centenária. Serão trinta e oito rodadas, e isso é a única coisa que a segundona tem em comum com a primeira divisão. O resto, do pescoço pra baixo é canela, rapaz! Te liga, bico!

Até hoje, alguns procuram saber os motivos da queda. Do desastre. Dias atrás o Romildo deu uma entrevista no You Tube. Vi a primeira hora. Depois larguei de mão. Eu sinceramente, desisti. Pouco me importa. E mesmo que eu venha a descobrir um dia, isso não mudará o fato. Agora o que resta é encarar o que vem pela frente. A Série B (que nome tosco), a segundona (nome raiz), iniciou ontem. Passei a vista pelo jogo do Vasco. Jogo ruim. Passei então a ver o jogo do Brusque contra o Guaraní, o velho bugre do interior paulista. Não sei o motivo, mas sempre tive um carisma por este clube. Mas o bugre perdeu. Numa jogada horrorosa de um defensor que armou o ataque do adversário. Estava desligado, o rapaz. Ou vai ver andou apostando uns "bets" por aí que faria aquela besteira para arrumar uns trocos para o fim de semana. Quem é que duvida? O nome da Série B é SportingBet. Você já fez a sua aposta?

Depois, o jogo que passou foi o do Bahia. Aquele que rolou ribanceira abaixo junto com a gente ano passado. Aquele mesmo time que perdemos de forma lamentável, tocou um 2 a 0 no time empresa do Ronaldo com uma facilidade sem tamanho. Poderia ter sido mais. Não é por menos que aquele time azul está no segundo ano consecutivo na segundona. Mas eles poderiam ter tido sorte melhor também, caso os caras não errassem tantos gols. Por fim, o ditado aquele do quem não faz leva, apareceu.

Uma coisa é fato: se o Grêmio deseja mesmo recuperar sua autoestima, deverá entrar no 220 todos os jogos. Fazer e matar quando tiver a chance. Do contrário será morto. 

Para terminar, me sinto ansioso. Não pelo jogo. Mas pela suposta nova camiseta que irão lançar. Se for aquela que vi ontem, podem mandar a Umbro tomar no olho do cu. Bem que podiam "trazer" de volta, no meio de tanto vai e vem, a Penalty. 

FORÇA GRÊMIO HEY! 

NESTA CAMPANHA EU VOU ESTAR CONTIGO!

8.4.22

três de dezessete - o Grêmio e a Puma

2005, foi um ano diferente. Eu iniciava na faculdade e, pela primeira vez, eu assistiria o Grêmio jogar uma segundona. Já nos primeiros dias como calouro pude sentir na pele a corneta dos novos amigos colorados: "bi rebaixado"!, diziam, cada vez que eu aparecia com a camiseta do tricolor. A minha defesa: o Grêmio é também Bi da Libertadores e Campeão Mundial. 

E para pagar o curso (a metade da mensalidade), eu havia conseguido um serviço como entregador de jornal. Entregava de bicicleta diariamente a ZH, numa jornada que durava a madrugada inteira. Da 1 às 5. Credo. O bom era que eu podia ler as notícias do tricolor. Ainda mais num tempo que não haviam smartphones. O lado ruim, fora o horário, era o jornal do domingo. Aquela bosta não entrava por baixo das portas, não cabia nas caixinhas do correio... era preciso desencartar... às vezes, na raiva, azar. Fincava de qualquer jeito, à força e que se exploda! Eu já tinha lido. Mas o mais engraçado, era atirar nas janelas e gritar, bem alto só pra debochar de quem naquela hora estava dormindo: olha a Zero!!! PAAAF!  Não durei muito, é claro. Principalmente quando me botaram para entregar o jornal nas vilas. Minha sorte foi que arrumei um estágio pelo CIEE pouco tempo depois disso, como cobrador numa rede varejista. O "soldo" era de 300,00 pilas mensais. Detalhe que a mensalidade, os 50%, me custavam 238 pilas desses 300 aí. O restante deveria cobrir gastos com transporte, apostilas... evidente que não chegava. 

Neste 2005, o marketing do Grêmio deu uma acertada. Talvez, como forma de se desculpar pelo rebaixamento (coisa que não existe), o clube fechou uma parceria com a Puma. E as camisetas eram magníficas. Não à toa, a tricolor foi eleita a mais bonita do mundo. Mas uma outra, jamais vista, foi criada. Uma toda preta. Foi chamada de "shadow". Poucas unidades, ao menos foi esse o papo. Só que ela deu tão certo que venderam muito. Tanto que a refizeram em anos seguintes. E em maio de 2005 eu completaria 20 anos. E de presente de aniversário ganhei, mais uma vez da mãe, essa camiseta. Ela sabia que, mesmo com meu "soldo", eu não tinha condições de pagar isso por uma camiseta do Grêmio. Não à vista. Esta camiseta custou na época 150 pilas; foi paga em suaves 3 prestações. No cheque! Ali na Perusso, leia-se, seu Roque. Nunca vi outro comerciante feito este homem. Ele queria vender. Não importava como. Atirava o primeiro cheque para 90 dias; e os demais sucessivamente. 

E essa é a história de como adquiri mais uma camiseta do Grêmio. A terceira delas. Esta camiseta tem muita história para contar. Com ela, muitas vezes fui ao Velho Casarão. Devido à isso, é muito especial para mim. E um amuleto da sorte! Com ela assisti todos os jogos da Libertadores 2007. Contra o Santos e contra o Boca, ela se fez presente no Monumental. Uma pena que a virada naquela ocasião era algo muito difícil, até mesmo para ela. 

Hoje, 2022, mais uma vez o Grêmio jogará uma segundona. Espero que o marketing do clube acerte novamente e nos traga um manto tão bonito quanto o de 2005. Certamente, se acertarem, vão vender aos montes! Pois é assim o gremismo: contigo na boa, na ruim, muito mais!

5.4.22

por um lugar ao sol

E o rural, é nosso. Pela quinta vez consecutiva. E eu, homem de trinta e tantos anos pela primeira vez acompanhei este feito. Nos anos 80 eu era muito pequeno para entender tudo isso. E hoje, neste século, o Grêmio segue a sua saga atrás de uma hegemonia maior dentro do pago. 

Feita a festa, hora de pensar no futuro. Deixar a porvoadeira do ruralito sumir, baixar a pressão da bola e, cravar novamente os pés no chão para o maior feito desta temporada. A conquista da segundona. O desejo é esse. Mas se não der, pelo menos, que o mínimo seja alcançado. O retorno para a primeira divisão. Assim sendo, poderemos em 2023 brigar novamente por um lugar ao sol, ou seja, pela Libertadores. 

Roger pela primeira vez sagrou-se campeão como treinador. Que ironia. Rodou e rodou por aí, sem ter sido campeão. O Grêmio definitivamente está no seu destino. Que este destino o leve para conquistas maiores. O primeiro passo, passinho diga-se, foi dado. Que ele não perca a mão, que continue tomando decisões acertadas e que não insista em erros tolos. Porque o rural, a gente sabe, não é parâmetro para nada. Tiago Nunes é a maior e mais recente prova disso e já sabemos onde paramos. 

Enfim. Todo mundo tenta, mas é o Grêmio o novo penta! Trocadilho infame, eu sei. Mas não resisti! 

PARABÉNS GRÊMIO!

FORÇA GRÊMIO HEY!