11.12.21

a dor do óbvio

Quem sente na pele, na carne, se indigna. Não entende e nem compreende. Tenta, mas não consegue. Bebe. Se entorpece. Tenta esquecer. Saber o por quê. Quer dizer, nem quer saber, de verdade, o que levou a isso. Mas não se esconde! Só fracos se escondem!

O que se sabe é que hoje e amanhã, o sentimento será o mesmo. Depois de amanhã também. Para todo o sempre. Por isso, não se deseja saber às veras, o que aconteceu. Ah, mas que se dane!

Por que é só uma bola? Um campo de grama lisa e uns caras que correm sobre ele atrás daquela bola?

Negativo!

É pelas cores! Pela camiseta. Pela glória!

Pelos amigos conquistados ao longo dessa jornada que em breve, tão logo se acabará quando a morte chegar. Mas que para sempre ficará marcada no curso da história.