Quem sente na pele, na carne, se indigna. Não entende e nem compreende. Tenta, mas não consegue. Bebe. Se entorpece. Tenta esquecer. Saber o por quê. Quer dizer, nem quer saber, de verdade, o que levou a isso. Mas não se esconde! Só fracos se escondem!
11.12.21
a dor do óbvio
10.12.21
missão a cumprir!
Voltei. Aliás continuei por aqui, mas em silêncio. Realmente eu acreditei que o Grêmio não fosse cair. Acreditei. Fiz o que pude. Fui à cancha, inclusive. Lamento se por algum momento eu iludi alguém, quando muitos já apontavam o triste "fim".
Estive fora, pois quando a coisa se transforma em xingamentos, em algo pessoal, é melhor se ausentar.
O momento é difícil. Mas o Grêmio continua. E não é a quantia de tombos o que importa. É a capacidade de se reerguer após a queda que define a nossa grandeza. E a maior das grandezas do Grêmio somos nós, seus torcedores. Desde pequenos. Desde sempre. Não à toa muitos de nós estaremos na rua hoje com o manto sobre a pele.
Temos uma missão a cumprir. E essa missão é estar com o Grêmio onde o Grêmio estiver.
9.11.21
round 6
Se alguém não viu, sugiro que veja. Round 6 é uma baita série. Andei sumido é verdade. E não foi devido ao seriado que acabei de indicar. Me fiz presente no último jogo que jogamos na Arena. Desta vez, não dei pé quente.
Desde então, nestes noves dias, o Grêmio apresentou bom futebol. Jogou como nunca, perdeu como sempre. Um velho trocadilho infame, dentro do mundo boleiro.
O melhor de todos os confrontos, quem diria, foi justamente contra o "virtual campeão" Clube Atlético Mineiro. Não fosse o erro de arbitragem o "virtual rebaixado" poderia ter saído das Minas Gerais com um resultado melhor. E nem vou falar das linhas tortas do VAR. Não adianta. Depois que alguns torcedores invadiram o campo no jogo do dia 31, o ódio que tinham do Grêmio mais do que triplicou. Será preciso jogar, para vencer. E fazer gols, é claro.
No clássico, também merecíamos sorte maior. Não foi o que aconteceu. A bola passa lambendo a trave, noutra hora o goleiro pega e ela bate na trave... Não quis entrar. Sem falar que antes disso, cotoveladas foram disparadas. Numa delas, Vilasanti se deu mal. Teve ainda um suposto pênalti... E o VAR... Bom, melhor não falar mais nele.
De volta ao seriado aquele. Tem nove episódios. Seis jogos. Todos de vida ou morte. Achei nisso uma semelhança. Temos nove partidas, devemos vencer seis! Para nós gremistas a partir de hoje à noite é vida ou morte. Nessa hora, a gente se apega em qualquer coisa mesmo. Simplesmente pela força de vontade de não jogar a toalha. Não abandonar o time, por mais "morto" que pareça estar.
Alguns já desistiram faz tempo. Já disse: não os condeno.
A única coisa que eu desejo realmente, no caso de o milagre acontecer, é ver a cara de toda essa gente da mídia esportiva que já matou o Grêmio.
E mesmo assim, por mais que tentem e digam isso: JAMAIS NOS MATARÃO!
25.10.21
reação p. 2
A baita entrevista do goleiro do Goianiense deve ser mostrada a esses jogadores do Grêmio como exemplo de humildade.
Não fosse o excesso de preciosismo em alguns lances, a falta de compromisso e de seriedade, poderíamos ter tido sorte melhor nesta noite. Jogaram como que se fossem ganhar a qualquer momento. E em duas cagadas individuais... fomos sentenciados.
E só por desaforo mesmo, para assustar um pouco mais os descrentes, o juiz autorizou a cobrança do pênalti deles aos 26 e 11...
Teria sido este apito o som do juízo final ou da redenção?
Por fim, como eu disse hoje mais cedo, seria difícil. Muitos pelo visto não pensaram igual. Lamento pela derrota, estou triste, chateado ao máximo. Mas crente de que no domingo será diferente. Tem que ser diferente.
dia de Grêmio!
Hoje, eu quero apenas ver o jogo do Grêmio. Porque hoje é Dia de Grêmio! Sei que a vitória é imprescindível, porém, o jogo de logo mais é de extrema dificuldade. Para mim é semelhante ao jogo contra o Sport. Havia naquele jogo uma grande expectativa de vitória, era o retorno da torcida... Deu no que deu. E isso não é uma forma de me "vacinar", mas apenas uma tentativa de lembrar o torcedor de que devemos ter os pés no chão. Sempre!
E a vitória teoricamente fácil contra o Juventude nos trouxe a animosidade necessária para o momento. Mas, para quem acompanha futebol há anos, sabe que o time da serra era o melhor adversário possível naquela ocasião. Um velho conhecido. E quase sempre um bom freguês.
Hoje enfrentaremos um time que tem "menos camiseta" que o Juventude, mas possui (pela classificação) um time muito melhor. E outra: não é um freguês corriqueiro. Venceram outro dia, o líder. Portanto, nada de certeza na vitória na noite de hoje. Nada de salto alto. Não perder já é um baita brique! Até porque a tabela não foi muito amiga desta vez.
19.10.21
reação p. 1
E o Grêmio venceu. Reagiu diante do Juventude. Na reestreia de Vagner Mancini, o time abriu 3 a 0 de vantagem. Dois gols ainda no primeiro tempo. Douglas Costa e Diego Souza. Ambos de rebote. O terceiro gol no primeiro terço do segundo tempo de Vilasanti. Até ali, um amplo domínio gremista. Alisson quase marcou um golaço ao arriscar um chute de fora da área. Ferreira também teve sua chance mas chutou para fora. Jean Pyerre também. Mas seu chute foi mais um recuo para o goleiro do que qualquer outra coisa. E o jogo que parecia terminar em goleada...
O Juventude foi bastante aguerrido em campo. Apesar da elasticidade do placar não se fechou. E aproveitou que Kannemann não retornou para o segundo tempo. Com Paulo Miranda e Rodrigues a zaga gremista ficou fragilizada e não demorou muito para que o time serrano descontasse. Mas o gol sofrido não abalou o Grêmio. Que continuava atacando. Mas no finzinho do jogo, no apagar dos refletores da Arena quem fez o gol foi o Juventude. Nos acréscimos. 3 a 2. A reação começou!
*
UM RELATO
26.5.21
pé quente!
Era o ano de 2012. Curiosamente, no mês de maio. Precisamente, dia 24 de maio. Portanto, há 9 anos atrás. Caminhando pela João Pessoa, rumo ao Monumental, eu ouvi as sirenes e em seguida, vi o ônibus do Grêmio sendo escoltado pelos batedores da Brigada. Ao mesmo tempo que eu, outros gremistas pararam para alentar o comboio tricolor. Lembro deste dia de forma cristalina porque não moro em Porto Alegre e, era o primeiro jogo que eu ia por conta própria. Sem depender de excursão ou coisa do tipo. Saí de Alvorada, da morada do meu tio, sozinho. Se o ônibus que me levou até o centro de P.A. naquela noite tivesse parado uma vez a mais, eu não teria visto o que para muitos é algo bem corriqueiro. Além do mais, o jogo contra o Bahia, foi o último jogo à noite que vi no Velho Casarão. Ali, da calçada, mandei toda a minha energia positiva ao time. Vencemos! Por 2 a 0 o time baiano, do colorado Falcão.
Dito isso, o jogo já sabemos como é que foi. O Grêmio sagrou-se campeão do rural, mais uma vez. Pela quarta vez consecutiva. Algo que não ocorria desde os anos 80. É a primeira vez que pude acompanhar tal feito. Mas a partir de agora, o caldo começa a criar corpo. Não falarei nada sobre a partida. O título é o que fica. Além do mais, a gente ganhando, eles não ganham!
Um adendo: eu estando em Porto Alegre, nunca perdi para os vermelhos. Nem para o Falcão. Sou pé quente! Definitivamente.
Parabéns, Grêmio! Pelo quadragésimo título do Campeonato Gaúcho!
Muito obrigado!
13.1.21
intangível, o sentimento
Desde 2011, eu não visitava a Grêmio Mania no estádio. A última vez foi no Velho Casarão. Muita coisa mudou de lá pra cá. Outras continuam iguais: o preço. Mas isto é normal. Quem procura por produtos de procedência sabe disso e, não há o que fazer. Uma forma de "economizar" é aguardar, adquirir camisas de temporadas anteriores. Mesmo assim, tem um custo. Devido a isso, eu entendo a parte da torcida que ainda recorre aos ambulantes. Não sou a favor disto, da pirataria, mas para muitos torcedores, os ambulantes se tornaram a única alternativa para quem procura ter uma camiseta do time do coração. Mas ressalvo que até os ambulantes cresceram o "zóio" e logo, não vale à pena mesmo.
Aproveitando a oportunidade eu adquiri uns apetrechos. Uma cuia de mate e um chapéu. Embora a minha senhora tenha sofrido um ataque ao ver a foto que lhe mandei, eu comprei o chapéu. Em questão de meses, chego naquela fase dos trinta e quase todos. Posso usar um chapéu. Porém, não foi para este fim que estive lá. Eu queria encontrar um mimo para a pessoa que me fez gremista. A mãe. O problema é que já fiz isso um punhado de vezes, e nunca deu certo. O tamanho G da babylook da mais recente retrô de 83, por exemplo, não serviu para ela. Ficou extremamente apertada. A mais antiga, uma cortina.
Alheio a isso, o bom de ir à Grêmio Mania é que se pode personalizar a camiseta. Mas não saí completamente satisfeito porque ao solicitar um pacote para presente, a atendente me informou que o mesmo custaria R$ 2,00. Algo assim. Desisti, do pacote. O mínimo que o clube poderia dar para o seu torcedor era um pacote para embrulhar o presente. Bem verdade que a sacola é bonita, mas não é um pacote de presente. Podem me taxar, mas se isso é nada, o clube poderia dar isto ao torcedor que tanto lhe dá em troca. Nada tangível é dado. Talvez isso explique porque o futebol é algo extremamente ligado à paixão, ao amor. Porque a única coisa que um clube proporciona ao torcedor são alegrias ou tristezas, ou seja, sentimentos. Algo intangível. O sentimento é o que há de mais puro numa relação.