27.12.20

"num bochincho, certa feita..."

Tem um jogo hoje a noite. É verdade, mas não é a ele que retrato este post. Este espaço, entre o Natal e o Ano Novo é curioso. São poucos dias que parecem ser uma eternidade. Talvez em virtude da comilança, bebedeira de todos os dias. Visitas de parentes distantes... Tudo isso, quiçá aumenta essa sensação. A ansiedade se eleva e, para dar mais tensão ao cenário um jogo de um grau de importância inestimado no meio do caminho. E nem é uma final.

A porvoadeira do jogo passado ainda não baixou. Pelo contrário. Aumentou depois de um assunto levantado em blogs, grupos de whats app, rádios... Sobre o clube paulista, nosso adversário de quarta-feira, que até então não teve nenhum jogador expulso durante todo o campeonato de pontos morridos. Tal assunto é discutido porque os jogadores do clube paulista descem a madeira sem piedade em seus adversários, que antes disso, são colegas de profissão. 

O Grêmio sabe disso. Jayme Caetano Braun, gremista de fibra bem conhecida, já dizia: "senti o calor do aço e o calor do aço arde". 

Quarta-feira temos que chegar de curioso, neste baile de gente que não é direita! Vai ser um ambiente fumacento, não será na primavera, mas no quente do verão! O Grêmio precisa ser louco por este fandango! Louco por esta china, que nem um pinto por quirera! 

Dar de mão nessa tiangaça, que já se ofereceu por tantas vezes e que já é bem conhecida. Não deixar nem sombra nem cheiro pro santo, que de santo não tem nada. Que vai vir de cotovelada, joelhada e até de adaga se for preciso. 

E diante disso, teremos de soltar o marca touro. Cortar do beiço a orelha o santo. De deixar relampiando o osso! 

Tenho visto coisa feia, tenho visto judiaria, mas não será desta vez que a casa bandida, por mais dona que seja desse bochincho levará a melhor!