O adversário desta noite, por exemplo, é o único dos clubes paulistas que não possui em seu vasto currículo tal título. Chegou apenas a uma final, em 2000, isso tem 20 anos. Se houve outra, por favor me corrijam, pois só lembro desta. Vejam só: até o Paulista de Jundiaí já ganhou. Logo, de antemão e, isso não é uma forma de se auto imunizar, caso o Grêmio não obtenha êxito na partida de logo mais, não será o fim do mundo, desde que em campo seja depositado todo esforço possível.
Falo isso, em tom de perspectiva. Porque foi neste ano atípico e que, de certa forma, vai ser um divisor de águas da nossa própria existência, que eu mais debati sobre o Grêmio. Um ano que muito me estressei devido a isso. É verdade que eu procurei por isto. E quem convive nesse no meio sabe que há diversos tipos de pensamentos. Dos mais otimistas até os mais pessimistas. E isso gera conflito, brigas, discussões infindáveis. Não quero mais isso para mim.
Particularmente para mim foi um ano bem complicado. Tive que devolver o apartamento que residia e hoje (junto de minha senhora) moro de favor na casa da minha mãe. Fiquei sem trabalhar durante oito meses, e voltei há seis em meio turno, devido a sequelas da cirurgia passada. Tal coisa será resolvida com outra cirurgia, que farei dia 7, do próximo mês. Diante do exposto, preciso me abster de qualquer pensamento negativo, bem como daqueles super otimistas porque eu sei que o mundo não é perfeito.
Hoje quero apenas assistir mais um jogo do Grêmio. Como é bom poder dizer isso. Muitos não podem sequer respirar direito neste momento, entrelaçados em tubos, sedados dentro de uma u.t.i.. De quebra este será o último escrito deste ano. Independente do resultado de logo mais.
Que podemos querer mais que isso?
Agradeço. Apenas isso, por mais este ano. E agradeço pelo próximo que virá. Aos convivas, não desejo nada. Apenas, outra vez, agradeço por tê-los ainda por perto.