O Grêmio hoje alcança todas as expectativas que o torcedor criou no começo do ano. Verdade que já estamos quase no final do ano, mas é num momento crucial diga-se. Quando as melancias se acomodam na gaiota. E quando digo todos quero dizer o seguinte: aqueles que exigiam no mínimo o G-4 com este elenco; e aqueles um tanto menos empolgados, como eu, que no máximo estimavam um G-6.
E num mesmo ano, o Renato encontrou dois modos diferentes de jogar e que deram certo. Primeiro, com 3 zagueiros. E quando tal sistema começou a falhar, mostrou-se capaz de se reinventar novamente. Mudou o sistema defensivo e no meio, encontrou um modo e fez com que Carballo e Villa joguem ao lado de Cristaldo e Pepe.
É verdade também que os "prodígios" da base banquearam. Alguém tem que sobrar. E o Ferreira, visto como craque por muitos gremistas no seu surgimento, prova ser apenas um jogador normal. Merece o banco. Um outro é Bitello. Que parece que está em negociação. Esse ainda dá pra se dizer que poderia ser titular no lugar do J.P. Galvão, que até aqui, não faz por onde.
Ontem, mesmo na ausência do Bitello, Renato teve sorte. E isso conta. Ingressou no jogo o contestadíssimo Galdino. Jogador obreiro que teve fundamental participação no segundo gol. Essa é a tal estrela do Renato que tantos falam e que muitos tentam ofuscar, principalmente a mídia.
E não falei do Suárez. Porque esse aí não precisa. Não há palavras que definam este jogador.
Outro que dispensa qualquer tipo de comentário é Walter Kannemann. Este homem é um tipo de bicho ainda não descoberto pela ciência. É o maior símbolo do que representa o gremismo!