17.11.22

Dezessete

É inegável a minha relação com as celestes. São definitivamente as que mais gosto. Minha genitora se chama chama Celeste e, apesar de eu não ter com ela uma afinidade ímpar, vejo no nome dela uma das razões do destino ter me feito gremista, pois grande parte dos meus tios maternos são vermelhos. Mas eu não poderia ser vermelho. Não mesmo. 

Fui, em razão deste destino, criado por uma das gremistas mais fanáticas que este mundo já viu e ainda vê, a minha avó. Que afinal sempre chamei de mãe. Não me lembro quando e nem o motivo. Não foi por gosto ou à força. Simplesmente aconteceu. Mas eu sei e sempre soube da verdade que nunca deixou de constar no meu RG. E as celestes, por fim, sempre farão parte da minha vida.

Esta camiseta é mais uma da sessão  brechó. Achamos ela no @jl_tricolor e a ganhei de presente, dia 12 de junho deste ano, da minha estimada e muito amada companheira de todos os dias @pamelaalves479. 

Dezesseis

E os anos 90, pouco a pouco, vão se completando.  Não são todas as camisetas que contarão histórias dramáticas ou supostamente engraçadas. Algumas a gente simplesmente compra. Nova ou usada. 

E esta camiseta não teria sido adquirida se não fosse pelo mero acaso de eu estar na hora certa e no lugar exato. Na Estação Farrapos. Foi lá que encontrei-me com o Márcio da @capocamisaria e fizemos este escambo através das roletas da estação. Havia dúvida da minha parte quanto ao tamanho. Mas ali mesmo tratei de experimentá-la. Como visto, deu certo.

E mais uma se junta ao armário. 

As Celestes dos anos 90 já são realidade.